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As empresas espanholas Ghenova e Revergy/Isotrol anunciaram nesta terça-feira um acordo para o desenvolvimento conjunto de projetos de energia eólica no Brasil.
O consórcio prevê desenvolver projetos de engenharia e oferecer assessoria a empresas do setor de energia eólica no país, segundo comunicado.
Isotrol/Revergy são companhias de energia renovável com experiência na Espanha e no mercado europeu, enquanto Ghenova já atuava no Brasil, mas oferecia serviços de consultoria e engenharia em outros setores, como construção naval, aeronáutica, civil e industrial.
O setor de energia eólica está em pleno crescimento no Brasil, onde existem parques eólicos que somam uma capacidade de geração de dois gigawatts.
As autoridades querem produzir cerca de oito gigawatts de energia eólica até 2016 e está previsto que até esse ano onze fabricantes de aerogeradores venham para o país, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
fonte:http://exame.abril.com.br/
O governo espanhol está já a preparar um novo regime regulatório que defina os subsídios à produção eólica, para parques que iniciem a produção em 2013. A proposta é mais restritiva do que o actual quadro legal, propondo cortes tanto nos prémios de produção, como no número de horas e quadro temporal remunerado em regime especial, avança o jornal espanhol Cinco Días.
Na prática, a proposta limita os subsídios a 1500 horas anuais de produção eólica e a um quadro temporal de 12 anos (até 2025). Em comparação, o regime actualmente em vigor estabelecia um período de 20 anos
O diário espanhol avança ainda que o modelo delineado por Madrid estabelece uma base remuneratória, que será variável e actualizada anualmente. O limite de horas subsidiadas permitirá que os parques fiquem sujeitos às condições de mercado.
Sector não aceita condições
Perante estas informações, as empresas do sector já mostraram reticências à proposta governamental,indica também o Cinco Días. As críticas à redução de prémios, de horas e de anos são uma tónica comum, ao ponto das empresas considerarem este novo regulamento inviável.
Contudo, o sector poderá ver-se instado a aceitar a proposta, cedendo nas suas exigências. Isto porque as empresas preferem ter um novo regulamento aprovado antes das eleições de dia 20 de Novembro, do que prolongar a incerteza. Até porque não se sabe se uma eventual vitória do Partido Popular (actualmente na oposição) não trará cortes ainda mais profundos na subsidiação da produção renovável.
fonte:http://www.ambienteonline.pt/
Só no primeiro semestre, a China acrescentou 8 GW à sua matriz eólica, quase oito vezes a capacidade instalada total do Brasil para geração de energia pelos ventos
Os ventos estão favoráveis para o setor eólico em 2011. Segundo um novo relatório do World Wind Energy Association (WWEA), o mercado de energia eólica cresceu 15% a mais nos seis primeiros meses deste ano em comparação a 2010. Com isso, o setor alcançou em junho a capacidade instalada global de 215 gigawatts (GW) – o equivalente a quase onze usinas Três Gargantas, a maior do mundo, na China.
E é justamente o gigante asiático que puxa a locomotiva eólica. Só no primeiro semestre, o país acrescentou mais 8 GW à sua matriz eólica, que hoje representa 43% do mercado mundial. Em Junho, a China contava com 52GW de potência instalada, seguida dos EUA, Alemanha, Espanha e Índia. Juntos, os cinco primeiros países respondem por 74% da capacidade eólica global. Depois, aparecem Itália, França, Reino Unido, Canadá e Portugal.
O relatório também destaca uma série de novos mercados que estão surgindo no mundo. No primeiro semestre, três países foram adicionados à lista dos que estão utilizando a energia eólica, aumentando o número de 83 para 86: Venezuela, Honduras, Etiópia. A República Dominicana, que já fazia parte do grupo, instalou sua primeira usina eólica grande e aumentou sua capacidade de 0,2 megawatts (MW) para 60,2 MW.
A previsão para o segundo semestre também é de crescimento, com introdução de mais 25, 5 mil MW em projetos pelo mundo. A capacidade eólica instalada total é projetada para alcançar 240 GW até o final deste ano – o suficiente para cobrir quase 3% da demanda de eletricidade em todo o mundo.
O Brasil, por sua vez, ocupa apenas o 21º lugar no ranking dos países produtores de energia eólica, com pouco mais de mil megawatts instalados. Mas, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o país tem capacidade de aumentar em sete vezes o seu potencial até 2014.
Na tabela abaixo, você confere os 10 maiores mercados de energia eólica:
Países | MW instalados (até 06/2011) |
China | 52.800 |
EUA | 42.432 |
Alemanha | 27.981 |
Espanha | 21.150 |
Índia | 14.550 |
Itália | 6.200 |
França | 6.060 |
Reino Unido | 5.707 |
Canadá | 4.611 |
Portugal | 3.960 |
fonte:http://exame.abril.com.br/
A EDP Renováveis estima que as alterações regulatórias aprovadas em Espanha tenham um "impacto económico limitado", dada a protecção natural do enquadramento legal, através da definição de preços mínimos de venda e tarifas fixas.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a empresa revela que o governo espanhol aprovou uma nova regulação para as tarifas da produção eléctrica a partir de parques eólicos e centrais solares térmicas.
As regras, negociadas com o sector privado, incluem um corte de 35% nos subsídios dados à energia eólica nos próximos dois anos, mas o balanço final para a EDP Renováveis poderá ser positivo, uma vez que o Governo vem garantir tarifas a todos os projectos licenciados até final de 2012, dando aos promotores maior previsibilidade de receitas.
A EDP Renováveis tem em Espanha 34% da sua capacidade instalada globalmente (os Estados Unidos estão à frente, representando 48% da potência total). Por isso, o fim da incerteza tarifária em Espanha é um balão de oxigénio com um peso significativo para a empresa liderada por Ana Maria Fernandes.
A legislação aprovada sexta-feira pelo Executivo espanhol corta em 35% o subsídio dado às eólicas até 31 de Dezembro de 2012 (após essa data as instalações irão recuperar o valor anterior de subsídios). Mas o efeito deste corte para empresas como a EDP Renováveis, além de temporário, será limitado, já que permanece um sistema misto (que junta o subsídio a um preço negociado livremente em mercado), que garante limites mínimo e máximo do preço a que os parques eólicos podem vender a electricidade.
O preço mínimo garantido na venda de electricidade à rede é de 75,4 euros por megawatt hora (MWh). Poderá ser tomado como exemplo um parque eólico que vende a sua energia a 76 euros por megawatt hora (MWh), vindo 45 euros da venda numa "pool" em mercado e outros 31 euros por via do subsídio. Mantendo-se os preços de mercado nos 45 euros, e caindo o subsídio para 20 euros por MWh, a tarifa dada aos parques eólicos cairia para 65 euros. Contudo, como se mantém a garantia de 75,4 euros, este parque eólico sofreria apenas uma redução marginal da sua remuneração. A diferença entre o preço resultante da queda do subsídio e a tarifa efectiva será suportado futuramente pelo sistema eléctrico espanhol (pelos consumidores).
Os promotores eólicos sairão a ganhar porque sabem que a partir de Janeiro de 2013 contarão (para os parques construídos ou licenciados até essa data) com o sistema tarifário já estabelecido em 2007 (pelo Real Decreto 661/2007), sem o corte de 35%.
O Governo espanhol estima uma poupança de 1.100 milhões de euros nos próximos dois anos.
“A EDPR estima que as alterações regulatórias aprovadas tenham um impacto económico limitado, dada a protecção natural do enquadramento legal, através da definição de preços mínimos de venda e tarifas fixas”, sublinha a eléctrica em comunicado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM).
A mesma fonte conclui que, “assim, com a aprovação do RD 1614/2010, a EDPR tem uma maior visibilidade na remuneração a receber ao longo dos 20 anos de vida útil dos activos já instalados e da capacidade inscrita no pré-registro e a instalar até 2012. O novo RD reforça a estabilidade regulatória a longo prazo do sector eólico”.
fonte:
Eléctrica ganhou 30 megawatts em Aragão mas só três na Galiza, onde foi uma das derrotadas.
Três semanas depois de ter perdido o concurso eólico da Catalunha, não conseguindo vencer nenhum dos sete lotes que estavam em disputa, a EDP Renováveis foi ontem um dos grandes derrotados do concurso de 2.325 megawatts (MW) lançado pela Junta da Galiza. Abaixo da eléctrica portuguesa só mesmo a Iberdrola que arrecadou dois MW.
Melhores foram os resultados em Aragão, na região da Catalunha, em que a empresa liderada por Ana Maria Fernandes conquistou um total de 33 MW. Ao que o Diário Económico apurou, a EDP Renováveis poderá investir, a preços de mercado, cerca de 46,2 milhões de euros em Aragão.
fonte:economico
Com um crescimento interanual de 14,7% o país vizinho superou a Alemanha no investimento no aproveitamento da energia do vento e tornou-se o segundo país europeu com maior potência instalada atrás apenas do país do centro da Europa.
A Ásia deverá ultrapassar a Europa como maior produtor mundial de energia eólica em 2014, fruto das instalações de nova potência que já estão a ser feitas, sobretudo na China, revelam as mais recentes previsões do Global Wind Energy Council (GWEC).
Em 2009 a Ásia já foi a região com maior potência eólica adicionada, tendo os seus 15,4 gigawatts (GW) de nova capacidade superado os 10,5 GW da Europa e os 10,9 GW da América do Norte.
Ora, nas previsões a cinco anos, o GWEC aponta para 2013 o momento em que a Ásia alcançará a potência instalada na Europa, prevista para 122 GW. E em 2014 o continente asiático deverá atingir uma potência eólica acumulada de 148,8 GW, ultrapassando os 136,5 GW estimados para a Europa.
Os parques eólicos asiáticos darão o maior contributo para o crescimento deste negócio à escala global. A associação eólica mundial prevê que a capacidade total do planeta de geração de energia a partir do vento poderá passar dos 158,5 GW instalados no final de 2009 para 409 GW em 2014.
No “ranking” mundial de potência eólica a República Popular da China lidera as novas instalações feitas em 2009, com 13,8 GW estimados, seguida dos Estados Unidos da América (EUA), com 9,9 GW. Espanha e Alemanha vêm logo a seguir, com 2,5 e 1,9 GW, respectivamente.
Portugal no top 10
Portugal figura como o décimo mercado mundial que no ano passado mais potência eólica adicionou: o GWEC indica que em território luso foram acrescentados à rede parques com 673 megawatts (MW). Da lista dos dez mercados com maiores potências adicionadas em 2009 fazem parte também a Índia, Itália, França, Reino Unido e Canadá.
O GWEC indica que em termos acumulados os EUA lideram o mapa mundial de aerogeradores em operação, com 35 GW de potência, seguidos pela China, com 25,8 GW, e só depois pela Alemanha, com 25,7 GW. Portugal ocupa a nona posição entre os países com maior potência eólica instalada, atrás de Espanha, Itália, França, Índia e Reino Unido, mas à frente da Dinamarca, país que tem uma forte tradição no fabrico de aerogeradores.
Entre os dez maiores mercados de energia eólica do mundo a EDP Renováveis já está presente (ou anunciou que marcará presença) em seis, nomeadamente Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido e EUA. Mas para a Ásia, o mercado com maior crescimento previsto para os próximos anos, a empresa do grupo EDP ainda não avançou.
Fonte:www.jornaldenegocios.pt
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